Nunca gostei de gatos, nunca nunquinha desejei ter um gato como companheiro de teto, quando pequena tomei um baita arranhão na cara e desde então gatos para mim, significava unhas finas e doidas e só.
Eu era uma cachorreira declarada, cachorros sem dúvidas eram os únicos amigos dos humanos.
"Gatos são egoístas, ranzinzas, tratam os donos como lixo, só chegam perto pra fazer aquele barulho irritante e ficar de manheza pra cima da gente", e por longos anos usei minha soberania na cadeia animal para desfazer dos gatos. Nunca judiei, no fundo, confesso, eu até achava fofinho, mas eles em uma esquina e eu em outro bairro kkkk
Por fim uma amiga minha publicou no facebook que estava doando uma gatinha que fora pega na rua, uma gatinha de 5 meses que já estava castrada e vermifugada. Quando meu marido comentou comigo, de cara já disse que não! Mas ai, cai na besteira de olhar a foto...E como num romance os olhinhos dela penetraram meu coração, e ai começou o meu caso de amor com uma gata PRETA!
"Karooool, gato preto dá azar!" "Ai credo! É gato de bruxa!" "Ela é da rua?"
Enfim, a superstição popular só me fez querer ainda mais essa gatinha! Depois descobrimos que o nome dado a ela pela ONG era Dandara, Uoooou! além de uma gata eu trazia pra casa uma linda representação da luta negra contra a escravidão no Brasil, Dandara de Palmares kkk como eu poderia resistir?
O primeiro dia, confesso, foi um terror! Ela quase pulou do quarto andar, e eu quase desisti da ideia de que gatos são legais, maas, ainda sobre a minha torre de privilégios erguida por um polegar opositor decidi dar mais uma chance a ela (tsc!) e o segundo dia foi puro amor. 
Deitada na cama com a gente ronronou um pouquinho e como num relance, minha torre desmoronou e eu cai de joelhos às patinhas "arranhentas" dela, e até a Tânia, amiga que trouxe a Dandara pra nós, se surpreendeu com a adaptação rápida que a gatinha teve aqui em casa. Nem ousei chamá-la de serumaninho pois acho que os gatos se sentiriam ofendidos, são tão diferentes de cachorros, são independentes, eles é quem olham para nós de cima de uma torre, se acham reis do Egito, demonstram não precisar de nós, reles serumaninhos kkkk Mas ao mesmo tempo transbordam amor, ficam juntinhos assistindo atenciosamente aquela série preferida, são de uma curiosidade que dá vontade de morder, e o melhor de tudo, ronronam pra dizer: Eu até gosto um pouco de você humano esquisito! kkkk
Dois meses se passaram, com eles vieram arranhões leves e outros que ficarão com cicatrizes, vieram plantinhas despedaçadas, noites mal dormidas porque alguém corria desesperadamente pela casa... e o que eu tenho a dizer sobre ter uma gata preta? Bom, acho que as fotos transbordam amor por si próprias :)






















Olá pessoas! Depois de uma vida eu resolvi aparecer, não a toa, afinal, hoje tive um diazinho de folga "forçada", usei pra produzir alguma nova.
Pois bem, quase três meses depois de ter trançado o cabelo eu resolvi compartilhar com vocês a minha opinião sobre o cabelo tipo jumbo, que também é um tipo de kanekalon só que diferente daquele que conhecemos por essas bandas.
O jumbo é um cabelo mais áspero, menos brilhoso e beeem mais leve que o kanekalon que estamos acostumadas a usar, além de ser um cabelo muito fácil de trançar ele tem uma finalização bem mais prática e bonita (na minha opinião), senti que ficou mais natural do que o outro cabelo, mas também se trata de um gosto pessoal meu.
Decidi usar o jumbo porque sempre tive muito problema com o meu couro cabeludo depois de trançado, era feridinha que não sarava, uma dor de cabeça mortal e eu mal conseguia ficar 1 mês com as tranças, me enchia o saco rapidinho, enfim, quando descobri o jumbo pela maravilhosa Magá Moura decidi experimentar, maaaas como não sou tão viajada e phyna não encontrava esse cabelo mas nem por um milagre, confesso que até desisti de encontrá-lo porque aqui na cidade onde moro as meninas que trançam não costumam usar esse cabelo, então foi-se o sonho de jumbo hair lacrador.
Maaaaas minhas esperanças voltaram quando conheci a Ozias, fiquei sabendo que ela trazia jumbo direto do Benin, na África, fiquei doida atrás dessa mulher gente kkkk
Enfim, comprei 3 pacotes de 240 g com ela, usei o preto 1 e 2 e já quis trançar no mesmo fim de semana, o que foi um fiasco pois era domingo, e passamos 15 horas...QUINZE HORAS BRASSSEL! trançando a cabeça dessa que vos escreve. Foi o maior teste de resistência dessa minha vida! Da Ozias então, quis dar um beijo nela de tão fofa que ela foi, tão paciente e tão perfeccionista que eu fico até com dó de tirar essas tranças :(
Enfim, três meses se passaram Brasil brasileiro e eu estou aqui, batendo cabelo na cara das amigas porque as inimigas não merecem tanta intimidade :) kkkk
A conclusão é que:

1 - esse cabelo não pesa nada perto do outro kanekalon,
2 - esse cabelo seca tão rápido que parece o meu cabelo natural,
3 - eu não fico parecendo a Amy Winehouse do Pânico nas fotos porque o brilho do cabelo é muito sútil, não parece cabelo de boneca,
4 -  as pontas não enroscam nas blusas de lã, é pra glorificar de pé!
5 - não fica saindo pedaços de cabelo pra fora da trança porque a fibra é mais ásperas e seguram melhor o cabelo,
6 - por ser áspero dá pra fazer tranças bem finas e sair por ai batendo cabelo em um carro antigo cantando "Formation".

Então é isso meu Brasil brasileiro, estou in love com o jumbo hair e não sei como ser discreta ao elogiá-lo, sorry! Sorry, sorry I ain't sorry :p kkkk








E AGORA....UMA RELES MORTAL PRA VOCÊS VEREM QUE NEM TUDO SÃO FLORES KKKKKKKKKKK